sábado, 30 de abril de 2016

A UTILIDADE DO SILICONE

         ​ Na última viagem esqueci-me completamente de levar os silicones moldáveis que meu irmão havia me dado, para usar ​no ouvido. 

        Daí... sofri um pouco no vôo entre Guarulhos e Belém, mas fiquei mascando 2 chicletes, para atenuar a dor.

         Ao voltar para casa, lembrei-me de ir checar os silicones, que havia deixado na gaveta para manteiga, do refrigerador e encontrei-os intactos.

        Antes de viajar havia comprado 2 pares de óculos para leitura, mas como fora  feitos aqui e para usuário caucasiano (branco), sentia uma dificuldade enorme de enxergar, pois os suportes para nariz viviam escorregando, devido meu rosto ser chato como tampa de panela e com o dorso do nariz tão baixo, que os suportes não têm onde apoiar.  Imagine um peixe  usando óculos e vc poderá ter uma idéia da gravidade do problema. 

       No Japão, devido à existência de usuários com a mesma característica, os suportes dos óculos são mais longos do que o normal e o design dos óculos também leva em conta o dorso do nariz mais baixo, de modo que nunca tive problemas. Sem falar que a ótica disponibiliza pequenas peças de silicone maleável, para serem sobrepostas aos suportes, levantando o óculos e imobilizando-o no rosto mais plano do que o normal..​

​      Quando olhei para o silicone que vc havia me dado, de repente me ocorreu cortá-lo e moldá-lo para fazer essas peças , que obviamente são vendidas apenas no Japão, Coréia e China e não é que deu resultado?

      Como  poderá ver pela foto, as pecinhas ficaram tão bem ajustadas, que não causam estranheza para quem olhá-las!


     NORMA CAREY

sábado, 11 de janeiro de 2014

     PROTETOR  AURICULAR

       Para que serve o protetor auricular, fora a especificação para natação?
      
 

    Este produto é confeccionado em silicone moldável, é indicado para proteger o ouvido contra a entrada da água.
     Há muito tempo, nas viagens aéreas, todas às vêzes que o avião começava abaixar para a aterrisagem, eu sentia uma dor intensa nos meus ouvidos, e persistia após dois ou três dias.
     Consultando um oftalmologista, este me explicou a origem da dôr devido a descompressão no ouvido interno, e disse que não havia solução, e me indicou a mascar chiclete.
     Mas como nada destas soluções dava o resultado, me lembrei que quando voei pela primeira vêz, ainda criança, na rota São Paulo - Belém, num DC 3, da Real Aerovias, senti esta mesma dôr e minha mãe tinha colocado um bolinho de algodão no meu ouvido, o que tinha me aliviado um pouco mais.
     Procurei por algo que pudesse vetar mais o ouvido, e pensei no protetor auricular para natação. Fui a uma loja de artigos esportivos e me mostraram um protetor rígido e um de silicone.
     Comprei os dois e fui testar no primeiro vôo que aconteceria logo em seguida.
     Durante o vôo que teria duas escalas, na primeira descida coloquei o rígido, em forma de cone, mas durante a descida, mesmo apertando com as mãos, o protetor não surtiu efeito.
     Na segunda descida, coloquei o de silicone, moldei bem no ouvido, e este realmente funcionou, não sentindo mais aquela dôr intensa.
    Bem, fora esta aplicação muito útil, este produto me mostrou que teria outra utilização.
     Moro num apartamento no décimo segundo andar, e a uma quadra de distância, instalou-se um Botequim, que começou a realizar shows nas noites de quartas-feiras e nos finais de semana, com sons altíssimas, prolongando até às 4:30 hs, e não conseguíamos dormir. Ligamos para Disk Silêncio, mas nada foi resolvido.
     Então pensei que, quando colocava o silicone nos ouvidos, abaixava consideravelmente a audição, e resolví dormir com eles, primeiramente nas noites que haviam festas, e atualmente todas as noites, devido a um vizinho que fica com o televisão ligado até de madrugada, e embalando na rêde, fazendo um rangido terrível. 
    Assim foi resolvido o problema.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

  
Periquitos do Can encantam vizinhos da Basílica de Nazaré

Moradores param atividades para assistir as revoadas dos pássaros, que chegam a 6 mil no entorno da Praça Santuário.

    As samaumeiras do Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN) são conhecidas pelo seu tamanho imponente e pelos anos de história enraizadas na praça Santuário. Mas as árvores se tornaram, além disso, o abrigo de muitos pequenos pássaros, chamados de asa branca, mas conhecidos carinhosamente como os periquitos do CAN.

    Apesar do barulho, os vizinhos da praça já se apegaram aos periquitos. A dona de casa Graça Reis é uma delas, e conta que, inclusive, são os moradores que ela mais gosta da redondeza. “São vizinhos mandados por Deus, mandados por Nossa Senhora. Porque se não fossem mandados por ela não estavam tão pertinho dela. Ela deve ficar muito feliz quando eles passam. Eles cantam para ela”.
    Dona Graça confessa que, às vezes, é preciso fechar as janelas para diminuir o barulho que os passarinhos fazem, mas, com tanto tempo de convivência, ela revela que a relação entre eles já é bem respeitosa."Na quarta feira passada teve novena aqui em casa. Foram duas horas de novena e eles não fizeram nenhum barulho, se comportaram!", brinca.

    Estima-se que os periquitos em torno do CAN existam há pelo menos 50 anos. Uma das samaumeiras abriga mais de 2 mil dos passarinhos. Eles vivem em grupos de famílias com pai, mãe, filhos, se comunicam pelo som e tem uma rotina regrada. A árvore é usada apenas como dormitório. Maria Luísa Reis, ornitóloga especialista em árvores, conta que eles passam o dia se alimentando de árvores como mangueiras, jambeiros.

    Com o final da tarde chegando, eles se aproximam em vários grupos e ficam voando de um lado para o outro, em uma coreografia tão rápida que é até difícil de acompanhar, seguidas por um barulho inconfundível.

    Os periquitos medem cerca de 20 centímetros e se caracterizam pela plumagem verde e a borda das asas amarelas. Só que a parte de dentro das asas é branca, por isso são chamados de periquitos de asa branca.

    No entorno do CAN existem mais de 6 mil periquitos. Toda essa "magia barulhenta" encanta dona Mízar Bonna há mais de sete décadas, quando uma tia dela falava da alegria dos pássaros. “Quando eles cantavam muito era sinal de boas vendas. Quando cantavam pouco, significava poucas vendas”, revela a estilista sobre as superstições daquela época.

    E essa relação de dona Mízar com os pássaros é tão grande, que ela resolveu colocar esse símbolo no manto do Círio de 2010. “Os pássaros representam as pessoas no Círio”.

    Às vezes, eles migram de árvore, mas sempre estão perto do CAN. Esta semana, eles resolveram ir para a samaumeira que fica no parque de diversões do Arraial de Nazaré. Se o apelido deles é asa branca, para quem se acostumou a ouvi-los, são os queridos periquitos do CAN. E se as samaumeiras são as testemunhas silenciosas do Círio, os periquitos certamente são as testemunhas mais barulhentas do segundo domingo de outubro.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

As cidades de Alagoas

Conheça outras cidades e praias de Alagoas nos vídeos abaixo.





quinta-feira, 26 de setembro de 2013

   Viagem à Maceió - setembro de 2013

      Fizemos esta viagem no dia 14/09/2013.
    Foi uma viagem longa de 7:37hs, cheias de escalas. Saímos às 04:10 hs de Belém - Fortaleza, Fortaleza - Recife, Recife-Salvador e Salvador - Maceió, chegando por volta das 11:47 hs.
    Hospedamos no Meridional hotel em Pajuçara.


Suíte  Premium
Localizadas do 1º ao 9º andar, são apartamentos de 40m², com vista lateral mar, cama king size e sofá cama. Oferecem TV LCD 32´ que giram 360º, canais a cabo, ar condicionado split, telefone, cofre eletrônico(gratuíto), frigobar, secador de cabelo e espelho com lente de aumento. Mesa oficce, 02 puffs, poltrona ghost, cortinas com black-out e internet wi-fi.(gratuíto)



   Neste vídeo abaixo, podemos ver sobre o hotel, passeio de bicicleta pela ciclovia, com bicicletas e triciclos alugados na "Pedala Maceió", uma empresa que tem estações em Pajuçara e Jatiúca, passeio às 9 ilhas na laguna de Mundaú com imagens da ilhota de Carlito, e feirinha de artesanato de Pajuçara.






    Curiosidades sobre as Nove Ilhas e o encontro da Lagoa Mundaú com o mar 

    A dez minutos do centro de Maceió, o roteiro turístico das Nove Ilhas tem como atração o encontro da Lagoa Mundaú com o mar. O passeio por esta natureza selvagem pode ser feito de saveiro – a área preservada não atraca embarcações maiores. É um paraíso protegido pela vegetação nativa.

    Um dos pontos de embarque fica no píer da Ilha da Fantasia, em frente a um restaurante com pratos típicos, perto da Ponte Governador Divaldo Suruagy (liga os municípios de Maceió e Marechal Deodoro).

    A culinária se dá graças aos pescadores que buscam caranguejo, sururu, massunim e taioba que vivem na lama do fundo da lagoa.

    O próprio roteiro turístico pelos canais é feito em meio a uma grande variedade de peixes, crustáceos e moluscos, além do vasto manguezal.

    Este arquipélago fluviomarinho (relativo a rio e a mar, simultaneamente) foi formado por sedimentos deixados ao longo do tempo pelos rios Mundaú e Paraíba do Meio. Em tupi-guarani, Maceió significa “o que tapa o alagadiço“.

    Em outras palavras, a partir da ação da natureza, as ilhas acabaram fechando a foz do Rio Mundaú, fazendo com que as águas se acumulassem formando todo o complexo estuarino (ambiente aquático transicional) Mundaú-Manguaba.

    Na maior parte das nove ilhas não vive ninguém, mas o nome de cada uma delas desvenda um pouco das suas histórias peculiares.

    Oito ficam em Maceió, enquanto a de Santa Rita pertence ao município de Marechal Deodoro. Maior ilha lacustre do Brasil, com 12 km², é uma área de preservação ambiental, com ricas fauna e flora, e formada pelos povoados de Santa Rita, Siriba, Jacaré e Barra Nova.
    A Ilha do Irineu, hoje chamada de Ilha do Carlito, possui banheiros, bares, restaurante e piscina para receber visitantes. O seu nome é em homenagem ao pescador trígamo Irineu.

    Outra curiosidade é sobre a Ilha de um Coqueiro Só, que foi praticamente toda devastada durante uma enchente em 1989, quando apenas um coqueiro sobreviveu na região. 
    A Ilha das Andorinhas, devido ao fluxo migratório na região dessas aves anualmente, conta com vários ninhos, especialmente, no verão.

    A Ilha do Fogo recebeu esse nome porque no local havia um alambique de pinga, que foi à falência motivado pelo grande consumo do produto pelos próprios funcionários.

    A Ilha de Bora Bora ganhou esse nome pela pronúncia do povo da região que encurtava a palavra “embora” para “bora”, em resposta ao convite para visitar a ilha.

    Enquanto a Ilha de Santa Marta homenageia a personagem bíblica Marta (irmã de Maria e Lázaro)
    A Ilha do Almirante lembra um Almirante da Marinha que ali viveu até falecer.

    Outra ilha, na qual um fazendeiro interrompeu a criação de cabras por causa do impacto prejudicial do rebanho ao meio ambiente, foi batizada de Ilha das Cabras.

    Fizemos este passeio através do "Mar Azul Turismo", incluso no pacote o almoço, passeio de escuna "XODÓ",
banho de mar numa praia já proxima ao mar e parada na ilhota (pequena, mas coisa de cinema) denominada ilha do Carlito, onde existe um restaurante e uma grande piscina.



Acima o complexo da ilhota do Carlito, o restaurante e a piscina.
Site da Ilha Carlito: http://ilhacarlito.com/site/
Site do "Mar Azul Turismo"
http://www.passeiodas9ilhas.com.br/


Veja este passeio na escuna XODÓ, com os simpáticos guias: JC e JACKSON (sem pandeiro) no video abaixo.









Esta é a pulseira colocada nos participantes desta excursão, quando embarcamos na escuna.

sábado, 13 de julho de 2013




A arte e o dentista

Trabalhei quase 40 anos como odontólogo. No meu tempo o profissional era denominado Cirurgião Dentista.
Sempre achei que a minha profissão tinha muito a ver com arte.
O profissional precisa ter a sensibilidade, a criatividade e muita habilidade, tanto que um bom odontólogo seria capaz de fazer bons desenhos, pintura a óleo, escultura e até na execução de instrumentos musicais.
Fui a vários congressos no Brasil, e em São Paulo no Anhembi, onde se realizava o evento, tinha uma sala especial onde os profissionais expunham as suas obras, tanto nos desenhos, pintura de tela em óleo e a escultura.
Felizmente desde a minha infância, gostava de desenhar e como meus pais eram dentistas, a minha mãe conta que me levava no carrinho de bebê ao consultório, pois não tinha com quem me deixar, e assim mais tarde já crescido, frequentava de vez em quando o consultório, e enquanto esperava por eles até a hora de voltarem para casa, ficava sentado à mesa, pegava uma folha de receituário e ficava desenhando. Quando eu achava que o desenho era satisfatório, pedia para meu pai deixar fixado na parede.
Creio que herdei esse dom de desenhar e pintar do meu avô materno. Ele era verdadeiro artista, desenhava, fazia pinturas a óleo, tocava violão e era tudo autodidata.
Na minha infância, quando morávamos em São Paulo, na sala do nosso apartamento tinha dois quadros de pintura a óleo, feitas por ele.


Nesta foto da década de 1950, vemos as duas telas, sendo que a do lado direito era uma vista da praia de Itararé em São Vicente onde tínhamos apartamento, onde se via uma pedra próxima à praia.
Sempre me lembrava dessa pedra, a “pedra da feiticeira”, e recentemente achei a foto já bastante danificada pelo tempo, resolvi ampliar no computador.
Scaneei e melhorei corrigindo a imagem, e fiquei surpreso ao observar que havia três imagens, o que nunca me recordava.


Era a imagem de um casal e de um filho menor em trajes de banho.
Melhorei a imagem, colori, e o resultado ficou assim.










Aqui assinei como Guassan II em homenagem ao meu avô, que assinava como Guassan.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Pesca de Corvina em Itaipú


Pesca de corvina em Itaipu


Quando viajamos para Foz do Iguaçu, pedimos no hotel para indicar um guia turístico.

Em poucos instantes, chegava o guia no seu Kombi, para nos levar nos locais de interesse turístico.

Já na ponte que liga a Ciudad del Leste, no Paraguai, uma zona franca, vendo aquele rio caudaloso, indaguei ao Carlos o guia, se aí era possível a pesca.

- Claro que sim! Tem bastante peixes como: dourados, surubins, corvinas, etc. e conheço bastante os pontos de pesca.

- Quer dizer que você além do guia turístico é também guia de pesca?

- Sim adoro pescar! Se você quiser podemos marcar uma pescaria. Sou sócio do iate clube local, tenho barco de alumínio com motor de popa, e conheço todos os buracos dos peixes.

Fiquei entusiasmado e marcamos para logo mais a noite. O Carlos tinha dito que a melhor pescaria seria a noite, quando pescava as corvinas em grande quantidade.

Logo ao anoitecer, saímos rumo ao iate clube. Lá chegando pegamos o barco dele no box, e colocamos no lago do Itaipu. Navegamos por alguns minutos e chegamos ao ponto onde ele havia indicado.

- Hi! Já tem gente no local! Disse ele apontando para um barco com três pescadores.

Chegando perto, o Carlos começou a conversar com eles, perguntando da produtividade. Disseram que tinha pego bastante peixe, quase enchendo o barco, e que logo iriam embora.

Enquanto aguardamos desocupar o local, começamos a pescar aí próximo, entretanto não obtivemos nenhum resultado. O material de pesca que o Carlos trouxe, consistia numa vara curta de bambu, com uma linha curta presa a uma chumbada e anzol pequenos, para pescar na meia-água.

Peguei a minha tralha e resolvi experimentar no fundo. Logo obtive uma puxada, enrolei rapidamente o molinete e vi aparecer um armal de uns 30 cm.


Enfim após a partida dos pescadores, amarramos o barco nas galhadas submersas e iniciamos a pescaria. O Carlos ligou uma lanterna  numa bateria veicular, e iluminou a superfície d’agua. Segundo ele, isto atraia os peixes.

Logo que colocamos a pequena isca de peixe, obtivemos excelente batida, que continuava sem tempo nem para comentarmos o resultado.

Era colocar a isca, puxar, tirar rapidamente o peixe, iscar, puxar, tirar... até ficarmos exaustos, com as mãos toda cortadas, pois estes peixe possuem pré-opérculos fortemente serrilhados,.mas continuávamos a pescar.

Até que numa certa hora, o barco estava tão cheio, as caixas de isopor não comportavam a quantidade, e mal tínhamos onde pisar no barco resolvemos por encerrar a pescaria.

Já passava de meia-noite, quando chegamos ao hotel, acordei a minha esposa, peguei a minha maquina de filmar, mas como tinha pouca iluminação a imagem não ficou boa, veja no vídeo abaixo.

Esta foi a pescaria que mais pegamos os peixes!