Quando
viajamos para Foz do Iguaçu, pedimos no hotel para indicar um guia turístico.
Em poucos instantes,
chegava o guia no seu Kombi, para nos levar nos locais de interesse turístico.
Já na ponte que liga
a Ciudad del Leste, no Paraguai, uma zona franca, vendo aquele rio caudaloso,
indaguei ao Carlos o guia, se aí era possível a pesca.
- Claro que sim! Tem
bastante peixes como: dourados, surubins, corvinas, etc. e conheço bastante os
pontos de pesca.
- Quer dizer que você
além do guia turístico é também guia de pesca?
- Sim adoro pescar!
Se você quiser podemos marcar uma pescaria. Sou sócio do iate clube local,
tenho barco de alumínio com motor de popa, e conheço todos os buracos dos
peixes.
Fiquei entusiasmado e
marcamos para logo mais a noite. O Carlos tinha dito que a melhor pescaria
seria a noite, quando pescava as corvinas em grande quantidade.
Logo ao anoitecer, saímos
rumo ao iate clube. Lá chegando pegamos o barco dele no box, e colocamos no
lago do Itaipu. Navegamos por alguns minutos e chegamos ao ponto onde ele havia
indicado.
- Hi! Já tem gente no
local! Disse ele apontando para um barco com três pescadores.
Chegando perto, o
Carlos começou a conversar com eles, perguntando da produtividade. Disseram que
tinha pego bastante peixe, quase enchendo o barco, e que logo iriam embora.
Enquanto aguardamos
desocupar o local, começamos a pescar aí próximo, entretanto não obtivemos nenhum
resultado. O material de pesca que o Carlos trouxe, consistia numa vara curta
de bambu, com uma linha curta presa a uma chumbada e anzol pequenos, para
pescar na meia-água.
Peguei a minha tralha
e resolvi experimentar no fundo. Logo obtive uma puxada, enrolei rapidamente o
molinete e vi aparecer um armal de uns 30 cm.
Enfim após a partida
dos pescadores, amarramos o barco nas galhadas submersas e iniciamos a
pescaria. O Carlos ligou uma lanterna numa bateria veicular, e iluminou a superfície
d’agua. Segundo ele, isto atraia os peixes.
Logo que colocamos a
pequena isca de peixe, obtivemos excelente batida, que continuava sem tempo nem
para comentarmos o resultado.
Era colocar a isca,
puxar, tirar rapidamente o peixe, iscar, puxar, tirar... até ficarmos exaustos,
com as mãos toda cortadas, pois estes peixe possuem pré-opérculos fortemente
serrilhados,.mas continuávamos a
pescar.
Até que numa certa
hora, o barco estava tão cheio, as caixas de isopor não comportavam a
quantidade, e mal tínhamos onde pisar no barco resolvemos por encerrar a
pescaria.
Já passava de
meia-noite, quando chegamos ao hotel, acordei a minha esposa, peguei a minha
maquina de filmar, mas como tinha pouca iluminação a imagem não ficou boa, veja
no vídeo abaixo.
Esta foi a pescaria
que mais pegamos os peixes!
Nenhum comentário:
Postar um comentário