sexta-feira, 5 de julho de 2013

Pesca de Corvina em Itaipú


Pesca de corvina em Itaipu


Quando viajamos para Foz do Iguaçu, pedimos no hotel para indicar um guia turístico.

Em poucos instantes, chegava o guia no seu Kombi, para nos levar nos locais de interesse turístico.

Já na ponte que liga a Ciudad del Leste, no Paraguai, uma zona franca, vendo aquele rio caudaloso, indaguei ao Carlos o guia, se aí era possível a pesca.

- Claro que sim! Tem bastante peixes como: dourados, surubins, corvinas, etc. e conheço bastante os pontos de pesca.

- Quer dizer que você além do guia turístico é também guia de pesca?

- Sim adoro pescar! Se você quiser podemos marcar uma pescaria. Sou sócio do iate clube local, tenho barco de alumínio com motor de popa, e conheço todos os buracos dos peixes.

Fiquei entusiasmado e marcamos para logo mais a noite. O Carlos tinha dito que a melhor pescaria seria a noite, quando pescava as corvinas em grande quantidade.

Logo ao anoitecer, saímos rumo ao iate clube. Lá chegando pegamos o barco dele no box, e colocamos no lago do Itaipu. Navegamos por alguns minutos e chegamos ao ponto onde ele havia indicado.

- Hi! Já tem gente no local! Disse ele apontando para um barco com três pescadores.

Chegando perto, o Carlos começou a conversar com eles, perguntando da produtividade. Disseram que tinha pego bastante peixe, quase enchendo o barco, e que logo iriam embora.

Enquanto aguardamos desocupar o local, começamos a pescar aí próximo, entretanto não obtivemos nenhum resultado. O material de pesca que o Carlos trouxe, consistia numa vara curta de bambu, com uma linha curta presa a uma chumbada e anzol pequenos, para pescar na meia-água.

Peguei a minha tralha e resolvi experimentar no fundo. Logo obtive uma puxada, enrolei rapidamente o molinete e vi aparecer um armal de uns 30 cm.


Enfim após a partida dos pescadores, amarramos o barco nas galhadas submersas e iniciamos a pescaria. O Carlos ligou uma lanterna  numa bateria veicular, e iluminou a superfície d’agua. Segundo ele, isto atraia os peixes.

Logo que colocamos a pequena isca de peixe, obtivemos excelente batida, que continuava sem tempo nem para comentarmos o resultado.

Era colocar a isca, puxar, tirar rapidamente o peixe, iscar, puxar, tirar... até ficarmos exaustos, com as mãos toda cortadas, pois estes peixe possuem pré-opérculos fortemente serrilhados,.mas continuávamos a pescar.

Até que numa certa hora, o barco estava tão cheio, as caixas de isopor não comportavam a quantidade, e mal tínhamos onde pisar no barco resolvemos por encerrar a pescaria.

Já passava de meia-noite, quando chegamos ao hotel, acordei a minha esposa, peguei a minha maquina de filmar, mas como tinha pouca iluminação a imagem não ficou boa, veja no vídeo abaixo.

Esta foi a pescaria que mais pegamos os peixes!




Nenhum comentário:

Postar um comentário